sexta-feira, 28 de setembro de 2018

PESQUISA: PERFIL DO NATURISTA BRASILEIRO



Contribua para sabermos mais sobre o naturista brasileiro. Clik no link abaixo e participe da pesquisa. 


 Abraço!

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O QUE O NATURISMO NÃO É



O naturismo é uma prática controversa. Para uma parcela significativa da população a prática naturista é bizarrice, esquisitice, não faz sentido. Não aceitam que as pessoas possam ficar nuas na frente de outras pessoas, inclusive de crianças. Para elas, a nudez é uma prática do âmbito do privado. Outras pessoas acreditam que a nudez deve ser resguardada para pessoas “especiais”, como um prêmio.
Para os naturistas, a rejeição ao naturismo se deve, entre outras coisas, a falta de esclarecimentos e de informações distorcidas a respeito da prática da nudez em público. Outra questão é a sexualização da nudez, perspectiva fortemente estabelecida em nossa sociedade, implicando em que muitas pessoas se distanciem do naturismo.
Enquanto naturista, entendemos que:

1)      O naturismo NÃO É PECADO.

A nudez é uma condição humana. Somos todos nus. Em si mesma, a nudez não significa nada, apenas revela nossa situação de humanos.
Na bíblia, nos deparamos com versículos que trazem a nudez como uma condição contrária a fé, porém, outras passagens mostram que a nudez entre o povo de Deus era aceita com naturalidade, sem condenação. Por exemplo:  o primeiro casal humano encontrava-se nu, inclusive diante de Deus; São Pedro costumava pescar nu; lembrando também, que os primeiros cristãos eram batizados nus. O papa João Paulo II, em seu livro “Amor e Responsabilidade”, afirma que “a imodéstia está presente apenas quando a nudez desempenha um papel desfavorável no que respeita o valor da pessoa”.  

2)      O naturismo NÃO É IMORAL.

 Para que uma ação seja considerada imoral é necessário que viole uma norma moral, um valor moral. A nudez pública, fora dos contextos socialmente aceitos, é tida como imoral, violando a regra dos “bons costumes”. No entanto, as regras morais diferem de um grupo para outro. Cada grupo social apresenta seu arcabouço moral, com regras próprias, que em certos casos podem ser contrárias as regras de outros grupos. De certo que, se para o conjunto maior da sociedade a nudez é imoral, para os naturistas a nudez pública não viola nenhuma regra de convivência. Portanto, para este grupo de pessoas, a nudez não é imoral.
O naturismo é praticado em lugares reservados (praias, residências, clubes etc), entre pessoas que não veem nenhum problema com a nudez grupal, portanto, não violando nenhuma regra moral, não se constituindo assim, numa imoralidade. 

3)        O naturismo NÃO É ILEGAL.

A prática do naturismo não viola nenhuma lei. É perfeitamente legal, não há lei que proíba a nudez em espaços privados sejam eles pessoais (residências) ou coletivos (clube, praias, etc). Praias como Massarandupió, Pinho e Tambaba são legalizadas, com leis municipais que autorizam o banho de mar em estado de nudez. 

4)        O naturismo NÃO CAUSA PROBLEMAS PSICOLÓGICOS.

Não existem evidências de que a prática naturista provoque problemas psicológicos. Até então, o que se tem constatado, seja pelos relatos das e dos praticantes, seja pelos estudos científicos, a prática naturista contribui para uma melhor aceitação do corpo, independente de padrões estéticos, aumentando a tolerância das diferenças. Contribui, também, em muitos casos para o aumento da autoestima. A prática naturista é terapêutica.

5)        O naturismo NÃO CAUSA PROBLEMAS DE SAÚDE. 

O naturismo constitui-se numa prática saudável, sem contraindicações para a saúde, bastando apenas que se tomem os devidos cuidados com os raios solares. Para tanto, recomenda-se o uso adequado de protetor solar, evitando o desenvolvimento de câncer de pele. O naturismo proporciona saúde.

6)        O naturismo NÃO É UMA PRÁTICA SEXUAL.

Nudez e sexo não são sinônimos. O fato das pessoas estarem nuas juntas não implica em prática sexual. É perfeitamente possível, o naturismo prova isto, conviver em estado de nudez coletiva, sem conotação sexual. A sexualização da nudez é um processo midiático e religioso que, por diversas razões, associam nudez ao sexo, tornando algumas áreas do corpo humano “proibidas” de serem visualizadas publicamente. A experiência naturista demonstra que a mera exposição dos genitais não induz a prática sexual.       

domingo, 13 de setembro de 2015

PELO DIREITO DE ANDAR NU


domingo, 23 de agosto de 2015

Na semana passada eu fui ao Detran, resolver cá meus problemas, quando me deparei com a seguinte cena: duas senhoras na casa dos seus 50 anos sendo impedidas de realizar a prova teórica exigida durante o processo de habilitação para dirigir porque, pasmem, estavam com suas saias uns dois dedos acima do joelho... E o doce – suave como um paquiderme – funcionário do Detran de Sergipe alegou o seguinte: “vocês não estão vestidas decentemente”! Quer dizer... Era algo tão surreal, tão inimaginável (e olhem que eu não estou nem entrando nas outras dezenas de assuntos que podem ser debatidos aqui...) que, sinceramente, eu quase não acreditei nisso.
Logicamente, é manifesto que – talvez porque não saibamos lidar com nossa libido e com as questões referentes à sexualidade, e a internet e o whatsapp estão aí pra contar a história... , ou talvez porque ainda não sejamos tão civilizados quanto achamos que somos, ou talvez por ambos os motivos – a exposição pública do próprio corpo ainda é uma questão bastante polêmica no Brasil em muitos contextos sociais, mas sinceramente ainda é de impressionar como uma coisa que deveria ser tão natural e que você faz todo dia, como ficar pelado, (logicamente, nem sempre com a presença de muitos expectadores...) ainda seja um tabu e que atrapalhe bastante ainda a vida de muitas pessoas ainda em nossos dias... E, infelizmente, o exemplo do parágrafo acima é apenas mais um exemplo possível.
Não é, portanto, de admirar que constatemos com espanto que, em pleno século XXI, num país onde a exposição do próprio corpo é, em muitos contextos sociais, até lugar-comum, as pessoas ainda não se dão conta que dignidade e demais valores morais não tem relação de causa e efeito com as roupas que se usa! Aliás... Moramos num país tropical, quente pra cacete, e não é difícil encontrar muita gente muito mais decente que o Silas Malafaia (que anda de terno e que é ‘religioso’) andando de shortinho e mostrando a barriga. Não é à toa que já dizia o Ferreira Gullar: “Obscenidades maiores são praticadas de terno, hein? De terno!!! E não pelado!”
E nessa vibe, prezados colegas, embora precisemos admitir – logicamente não somos tão cegos assim – que as roupas tenham sua função, como por exemplo, proteger o corpo, do frio ou do sol, ou mesmo nos permite expressar também a nossa subjetividade, nossa identidade, nossa maneira de viver e ser no mundo (à guisa de exemplo lembremo-nos nos Geeks (me included) que adoram vestir camisetas de vídeo-games e afins... Da turma ‘Zen’, que tem uma forma mais ‘descolada’ de se vestir e até mesmo do Playboy, que também tem suas vestimentas características...) a exigência de ter que se andar vestido, principalmente se de forma A ou B específica, serve mais como uma máscara social que se nos apresenta em tom ainda mais alto quando nos lembramos que as roupas servem justamente como um marco de distinção social: anda vestido de forma A, é bom, bonito e bacana, não anda, é ‘ralé’. Sem maiores discussões. E isso sem esquecer a nossa questão central debatida aqui: anda vestida assim, é piranha. Sentença: execração pública ou estupro – o que for mais conveniente. Sem direito a recursos.
Não imaginem, por favor, que estou defendendo aqui que, a partir de agora, teremos todos que andar todos pelados! Tiremos as roupas para um mundo mais justo! Risos! Vejam bem, não é bem isso que estou falando (embora não tenha nada contra)... Mas fica difícil não perceber que a exigência (eu disse EXIGÊNCIA) de andar vestido, ainda mais de maneiras específicas (como dito no parágrafo acima), é uma puta hipocrisia, uma vez que para o bem do comércio e, ou sob quaisquer outros pretextos, a grande senhora mídia, esperança dos que mais nada podem esperar, utiliza-se do corpo nu para promoverem quase qualquer coisa que seja “vendível”.
E vejam mais: a grande mídia não é a única culpada. Pessoas comuns fazem ‘swing’ na calada da noite, em lugares escondidos, compram ‘Playboy’, mostram a bunda na praia, adoram ver cenas picantes na novela da Globo, tratam ‘o outro’ como um pedaço de carne, mas não em público! Em público e na vida cotidiana comum, em nome da civilização, dos princípios éticos normatizados (e, além do mais, ficar nu em público é crime(!) – contravenção penal prevista no Código Penal Brasileiro, artigos 215-216 – daí é que se pode deduzir que a norma é andar vestido com alguma coisa) defendem que não se pode ficar pelado, sob pena de ser rechaçado, ultrajado, ofendido, humilhado, e até preso. Afinal de contas, tratar o outro como objeto não é imoral! Imoral é andar nu...
À guisa de exemplo, pra justificar meu ponto de vista, trago de volta aqui aquele caso da menina da UNIBAN, a Geyse Arruda: num espaço acadêmico (onde as pessoas deveriam, em tese, pensar, ou ao menos ter algo de bom na cuca... Mas tudo isso em tese...) e numa sociedade na qual a nudez tem um relativamente grande espaço na arte, cinema, teatro, pinturas, esculturas , fotografias, e até mesmo na moda, na MODA!, as vestes da ÚLTIMA MODA que adornavam parte do corpo da aluna da UNIBAN foram motivo suficiente para que a turba ensandecida a ultrajasse, humilhasse, xingasse, em suma, a escorraçasse de tal forma pela sua nudez presumida, que não poderia eu relatar aqui metade do furor e celeuma que se pode ver no You Tube. Logicamente (?), como se isso ainda fosse pouco, a ‘vagina da discórdia’ de Geyse ainda lhe rendeu uma expulsão, a qual a Universidade procedeu – mas depois voltou atrás, em parte pressionada pelo advogado de Geyse, em parte pela opinião pública – no dia imediatamente posterior ao ‘acontecido’. Claramente esse caso ilustra com precisão milimétrica a que ponto chega a hipocrisia social – e que não exagero em falar nas humilhações às quais estamos sujeitos – nessas questões que envolvem a nudez, e principalmente a nudez feminina.
Enfim... Por fim, como se não faltasse mais nada para completar a orgia da hipocrisia social, a parte humilhada, Geyse Arruda, que se disse extremamente abalada e coisa e tal, negociou, pouco tempo após o episódio, tirar – dessa vez, totalmente – a roupa para as revistas masculinas Sexy e Playboy. Com o dinheiro e a ‘oportunidade’ que a sua nudez proporcionou, a ex-estudante de turismo decolou uma carreira na televisão... Com efeito, existem muitas questões a serem discutidas aqui, mas, como queríamos demonstrar, o fato é que a nudez, que é castigada, é também ferramenta de ‘distinção’ social, mas, atenção: não pode ser exibida em público, exceto se somente em certos lugares autorizados por lei e tacitamente pelos hábitos e costumes (como na TV, por exemplo...).
Neste contexto, o que toda essa ‘moralidade’ que regulamenta o DEVER de andar devidamente vestido conforme a ocasião normatiza é, na verdade, a legalização da hipocrisia e de mais ferramentas de dominação social dos sans-cullote pelos abastados; é apenas mais uma mediatização (isso mesmo, mEdiatização) das relações entre os homens e que constitui numa eficiente forma de fazer-nos conhecer pelos outros de uma maneira que queremos, nos passando, muitas vezes, por algo que não somos, construindo barreiras que limitam a possibilidade reconhecer o outro como meu semelhante, não somente no que tange à animalidade natural da espécie, mas em posição social, em moralidade e dignidade.
E para aqueles que pensam que eu estou meio abilolado, deixo um último exemplo de modo a evitar que tais proposições assumam na cabeça do leitor uma visão tal qual uma miragem ou devaneio teórico: uma empresa de marketing da Inglaterra, visando promover o bem-estar da equipe e melhorar as relações entre os funcionários, propôs a sua equipe que todos os funcionários trabalhassem pelados por um dia. O evento, batizado de “Naked Friday”, não foi imediatamente aceito, contudo, paulatinamente os funcionários da empresa renderam-se ao convite e, de todos os funcionários, apenas dois não trabalharam totalmente pelados – mas ainda trabalharam trajando somente peças íntimas. Daqueles que se dispuseram a mostrar para todos como vieram ao mundo, todos aprovaram a experiência, e, de uma forma geral, assumiram que a perda das roupas os fez derrubar as barreiras que existiam entre eles melhorando o relacionamento no trabalho e aumentando a produtividade (Joguem “Naked Friday” e “The Telegraph” no Google que vocês acham a notícia).
Aí, depois de tudo isso, vocês vêm me dizer que é ‘moral’ e ‘decente’ uma regra que determine que uma mulher não pode fazer uma prova numa repartição pública porque está ‘indecente’? Com todo o respeito do mundo, é mais que inadmissível, em qualquer contexto, e em qualquer repartição, que a falta de quaisquer vestimentas que sejam te impeça de ter acesso a um serviço público PELO QUAL VOCÊ PAGA INDECENTES IMPOSTOS todo santo dia. INDECENTE é essa LEI IMORAL que diz que homem só pode entrar em repartição pública de calça, que terno é que é decente e deputado ganhe auxílio, vindo do bolso do contribuinte, pra comprar Hugo Boss e Giorgio Armani.
Não! A nudez NÃO é, necessariamente, indecente. A nudez NÃO é barbarismo. A exposição do corpo não é (necessariamente) falta de decoro ou desvio de conduta... Em uma sociedade esquizofrênica como a nossa, em muitos casos a exposição, a nudez, a naturalidade é uma oposição frontal à civilização e uma crítica a uma organização social tal que, como herdeira da religião, possui uma visão criminalizante acerca da própria natureza do corpo do homem, e, como curral dos dominantes, impõe uma vida numa coletividade de máscaras que são a antítese, literalmente, da honestidade e transparência.
E, para jogar a pá de cal, como se não bastasse de indecência e para minar o último ‘argumento’ dos caretas, é impossível provar que fazer uma prova de calça ou saia abaixo do joelho vai me fazer mais ou menos inteligente. Aliás, na Inglaterra a nudez fez foi aumentar a produtividade. A única conclusão que posso tirar, portanto, disso tudo, além daquele que me força a achar uma excrescência as leis que me OBRIGAM a não andar nu, é, talvez, meus amigos, que os nossos deputados e vereadores devessem trabalhar pelados. Quem sabe assim, finalmente, eles fariam alguma coisa decente pela sociedade, porque de indecência os caros bolsos dos seus ternos Armani já estão cheios...


 Guilherme Fernandes é mestre em Filosofia e acadêmico de Medicina.


terça-feira, 28 de julho de 2015

SER OU NÃO SER II

A questão colocada na postagem anterior foi suscitada a partir da seguinte experiência: em visita a uma área naturista fui apresentado a uma garota que apesar de não tirar a roupa era vista como uma naturista pela pessoa que nos apresentou. Para não ser indelicado, não contestei, mas entendo que não é possível ser naturista sem praticar a nudez, como também não é possível ser ladrão sem ter roubado. Alias, considerando a definição de naturismo da INF, o naturista não é aquele que simplesmente fica nu, para ser naturista é preciso que pratique a nudez social, ou seja, que esteja nu com os outros. Sem tirar a roupa e sem estar com o outro não é naturista, no máximo um simpatizante da prática.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

SER OU NÃO SER

Hoje gostaria de colocar uma questão para debate:



É POSSÍVEL SER NATURISTA SEM PRATICAR A NUDEZ SOCIAL ?



Dê a sua opinião, o que você acha ?

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TOPLESSAÇO E COMO SOMOS RIDÍCULOS


RIDÍCULO! É o mínimo que podemos dizer quando olhamos a foto onde vemos um bando de fotógrafos e curiosos cercando a solitária praticante de topless.  Uma imagem que demonstra que o brasileiro ainda não consegue lidar de modo natural com a nudez, mesmo que parcial, fato já perfeitamente assimilado em outras culturas, compondo suas paisagens cotidianas.

Esta imagem me faz lembrar outra, bastante difundida nos livros escolares, quando os portugueses aqui aportaram pela primeira vez, só que num contexto inverso. Os índios nus, espantados e cheios de curiosidade, cercando os europeus majestosamente vestidos. Percebemos, assim, o quanto estamos distantes de nossas origens, dissociados de nossas raízes. Um simples par de seios provoca uma imensa marola, capaz de mobilizar dezenas de pessoas, digo homens, ao tempo em que se constitui num fenômeno midiático.

Interessante à ambiguidade do brasileiro. A nudez sexualizada, a do carnaval, das revistas e da globeleza é aceita e admirada. Uma nudez que não causa espanto, ao contrário, que eleva ao patamar de “celebridade” e “reconhecimento” quem a pratica. Nudez propositadamente erotizada, e não raro, em busca de ganhos financeiros.   Porém, a mera prática do topless, que em tese deveria ser corriqueiro e sem grande importância, pode transformar-se em caso polícia. O mais significativo é que tal situação ocorra em pleno século XXI, na cidade do Rio de Janeiro, considerada uma das mais liberais, ou talvez a mais liberal, entre as cidades brasileiras.

Se para o nativo deste país é difícil entender, pense então como fica nas cabeças dos gringos. O país da tanga não tem “peito” para encarar o topless! Explique!

O Toplessaço, ou a tentativa de, mostrou o quanto ridículos e ignorantes ainda somos.
Aracaju/Sergipe

quinta-feira, 4 de abril de 2013

CASO DE POLÍCIA

Esta semana a cidade de Curitiba presenciou uma cena digna de cinema. Valorosos soldados da Policia Militar enfrentaram perigosíssimos atores de um grupo teatral, participantes do Festival de Teatro de Curitiba, que se apresentavam na rua.


Os valorosos soldados tiveram que recorrer às armas e utilizaram-se de cinco viaturas para conter os perigosos “meliantes”, que, por instantes, se apresentavam nus ao final do espetáculo. Afinal, uma arma letal como a nudez não pode ser exposta publicamente.

Parabéns aos valorosos soldados, verdadeiros heróis, que em defesa da sociedade colocaram suas vidas em risco, evitando, com certeza, uma tragédia de maiores proporções.

Esperamos que esta grande demonstração de bravura se torne habitual no enfrentamento de outros perigosos bandidos, como por exemplo, alguns políticos.



Nilton Fonseca

Aracaju - Sergipe